A maconha deles de todo dia
Há tempo que o consumo de drogas no país vem numa espiral de crescimento vertiginosa. Nas décadas de 60, 70 e 80 o consumo de entorpecentes era pífio, mas existiam medicamentos, o lança-perfume, o cogumelo e outras particularidades do ramo aos drogaditos. A maconha era algo “finesse” entre os adeptos e somente a casta mais alta da sociedade (filhos de empresários, de professores, estudantes de famílias ricas).
Passadas as fases da revolução jovem do século passado, as drogas vieram como sendo o relaxante e alienante necessário para aliviar a sensação de “oprimido” da sociedade cultural e social. Assim cada vez mais o consumo foi ganhando força e surgiram as castas de drogaditos e sempre se vê oportunidade onde há demanda. Deste modo, o tráfico se uniu ao jogo do bicho (combatido por ser contravenção) e, as drogas, pelo seu efeito deletério na saúde e sanidade das pessoas jovens. O traficante passou a ter poder, tanto quanto o bicheiro de outrora. Para que esta nova estrutura passasse a financiar a política foi um passe de mágica, artistas drogados, polícia corrupta, governo leniente e aproveitador e por que não os comunistas de plantão (sejam pelados ou não).
O Rio de Janeiro foi a célula máter do tráfico, como já era do jogo do bicho, sem a preocupação com a grande metrópole paulista que corria em faixa própria, mas não “desenvolvida” culturalmente para a evolução das drogas e das mazelas nos morros.
O tráfico foi evoluindo, assim como o surgimento de milícias formando área de comando nos morros. Com a segurança corrupta, governos piores e uma mídia cega que somente busca encher os cofres, investimentos na educação foram sendo deixados de lado somados ao efeito deletério do comunista Paulo Freire com sua “Pedagogia do Oprimido”. Com isto, o professor de repassador de conhecimento e facilitador passou a ser o oprimido, o casuísta e agora o saco de pancadas, somadas a tendência comunista.
As drogas foram invadindo espaços. De dentro da família se expandir para todos os setores, principalmente na educação universitária e nos meios culturais. A maconha deixou se ser um simples “baseado” para ser objeto desejo da juventude, tal como outrora foi a questão do cigarro (também prejudicial, mas não alienante e criador de zumbis voadores). Para evoluir para outras drogas mais pesadas foi rápido e a lucratividade, poder e ganância tornaram outros mais requisitados e muito mais destrutivos. Hoje há uma miríade de drogas ilícitas, sejam estas “naturais” ou criadas em laboratório. Um submundo novo foi criado. Antes, onde se tinha a sociedade visível e a da noite com sexo e perversões associadas ao álcool e cigarro, passou-se a coexistir as poderosas facções do tráfico de drogas associadas as demais e tirando proveitos de todas.
A cannabis é a mais comum e barata entre todas (há quem diga ser o crack) e agora está em uso medicinal em casos em que seu princípio, o canabidiol, é indicado para tratar inflamações, transtorno de ansiedade, depressão, insônia, burnout, Alzheimer, Parkinson e transtorno do espectro do autista (TEA), sempre com o acompanhamento médico.
No entanto, o ex-presidente Fernando Henrique tem sido um incentivador da regularização do uso da maconha como assim fez o Uruguai. Apoiado pela prole comunista que já foi bestializada nos últimos 30 anos na educação e nos costumes e também pelo uso de drogas, acham conveniente que a mesma seja liberada. Assim o STF está há anos para julgar pedido neste sentido, mas certamente estes têm seus filhos, netos e bisnetos que eles não gostariam de ver “viajando na bruma” quando visitados. Mas agora a Anvisa está a analisar pedido de registro de produto fabricado no Brasil por uma empresa especializada farmacêutica especializada em toda a cadeia de produção, desenvolvimento e distribuição de produtos de cannabis e assim reduzir drasticamente o custo deste medicamento que deveria, se aprovado, ser distribuído pelo SUS pois é para casos específicos de tratamento recomendado por médicos.
Enquanto isto, a maconha deles de cada dia é apreendida em toneladas anualmente bestializando jovens em nome de um sistema político nefasto e destruidor de jovens.