EDITORIAL

A batalha pela vida

Desde o surgimento da pandemia o mundo tem travado uma de suas maiores guerras a favor da vida. Infelizmente as autoridades do mundo fizeram desde o começo pouco caso sobre o assunto e quem deu alerta morreu sem ser reconhecido pelo feito da descoberta, mas sim pelo efeito do que havia se deparado. Os alertas mundiais sobreo problema demoraram e somente quando o povo italiano conheceu a desgraça do desconhecido é a OMS iniciou o processo de relevância da doença. Deu-se ao início da batalha científica em busca de vacina, de tratamentos e de fabricação de equipamentos de proteção e médico-hospitalares. Uma guerra de produção, de conhecimento científico e de enfrentamento ao desconhecido.

Numa batalha de dimensões mundiais, que poderia soar como a sendo a 3º Guerra Mundial, onde a luta seria pela sobrevivência da raça humana em combate ao inimigo que a nossa evolução gerou. Enquanto o inimigo avançava invadindo território guerras paralelas deturpavam o objetivo principal de salvar vidas. Foram guerras políticas, de informação, econômicas, de egoísmo que foram gerando o caos em diversas partes do mundo. Aqui no Brasil não foi diferente. As guerras foram geradas pela vontade de poder, do descontentamento com a quebra do mecanismo de corrupção a ruptura nefasta de um socialismo barato praticado por vendilhões da Pátria.

O país já vinha enfrentando a guerra com o mecanismo corrupto reinante e a pandemia soou como a oportunidade para arquitetar o plano de retomada do poder, esquecendo de que o feito da pandemia seria mais nefasto do que do governo instalado. Assim governadores do Rio e de São Paulo deram o “start” na pandemia no país com a realização do Carnaval, quando o país já estava em Estado de Emergência de Saúde Pública, como a prever o que estava para vir.

A guerra da desinformação, do pânico e da morte foram as tônicas da mídia do centro do país de modo a induzir os demais meios de comunicação. O STF que tudo entende e nada sabe deu poder a prefeitos e governadores para dividir o país, desconsiderando a federação revelando seu lado perverso e de medidas anticonstitucionais. A guerra do poder e de quem seria o “salvador de vidas”. Surgiram os chavões “sem evidência científica”, “sem comprovação científica”, “fique em casa”, “lockdown” e tantos outros.

A campanha de desinformação levou o Ministério da Saúde estabelecer protocolos e com estes o descrédito em medicamentos que dezenas de médicos vinham adotando como tratamento precoce. Mas o que governadores queriam era a suspensão da cobrança das dívidas dos estados e ainda tomarem mais recursos do governo federal para que as eleições municipais e prepararem-se para a eleições de 2022.

Esta guerra político sanitária fez gerar milhares de mortos, criaram o descrédito em medicações sob a pecha de “sem comprovação científica” e que a solução estaria numa vacina vindo do país de origem da pandemia, o qual o govenador de São Paulo numa vidência vislumbrou celebrar contrato com laboratório de pesquisas de vacinas careando recursos para aquele país e não para o Instituto que poderia através de seus cientistas realizarem suas próprias pesquisas.

Como civis não sabem que numa guerra usasse de todas as armas que se dispõe e que deste momento de coragem que surgem as grandes evoluções. Assim, antes mesmo da chegada da vacina 50,38% de eficácia nossa comunidade médica poderia ter dado ouvidos aos seus pares e terem visto e comprovado o que estes já vinham realizando com sucesso. Agora que chegou a vacina qual a evidência científica de sua imunidade? Quanto tempo o paciente estará imune, quais os feitos colaterais, como age a vacina no organismo, ou será que tudo isto é apenas uma grande indústria que está a faturar bilhões de dólares?