O professor do curso de Gastronomia da Faculdade Senac Porto Alegre, Gerson Nunes, circulou pela Feira do Peixe nesta terça-feira e apontou, além dos tipos mais indicados para cada preparo, as características para as quais o consumidor precisa estar atento. É no toque que se pode checar melhor as condições do peixe. Veja todas suas dicas abaixo.
Como escolher bem o peixe
Olhos: precisam estar brilhantes, com as pupilar escuras e a íris clara.Guelras: devem ter cor vermelha escura ou rosada e estarem brilhosas. Textura:a carne tem de ser flexível, ao se apertar com o dedo, precisa voltar à posição inicial. Cheiro:mesmo sendo de água doce, o peixe precisa ter cheiro de mar, de sal. Cheiro de amônia já indica início de deterioração.
Escamas:não podem se soltar facilmente do peixe ao se passar a mão, devem estar bem grudadas. Gelo e refrigeração: o peixe precisa estar em local refrigerado e em contato direto com o gelo. A temperatura ideal para a conservação é de até 5ºC. Dica: segurar o peixe é fundamental para a escolha. Se houver problema com o cheiro nas mãos, use luvas cirúrgicas para fazer a compra.
Fresco ou congelado – Priorize o peixe fresco, pois o congelamento, mesmo uma única vez, provoca alteração no sabor.
– Se comprar congelado, escolha peixes em embalagens com prazo de validade.
– Para descongelar, tire do freezer e deixe na geladeira de um dia para o outro ou até tocar e sentir que está descongelado. Não tire do freezer e deixe sem refrigeração, por contaminar ou até mesmo prejudicar a textura e o sabor da carne.
– Para preparar na sexta, não vale a pena comprar agora e congelar. Em casa, pode ficar até dois dias na geladeira, mas se deve guardar limpo.
– Se quiser aproveitar a época e comprar peixes para guardar, pode congelar até no máximo um mês.
Os melhores para cada preparo – Frito: tilápia e viola
– Assado: corvina e tainha
– Ensopado: anjo e robalo