EDITORIAL

Plano sem vacina

Governo Federal está à mercê de ditadores do STF, que por sua vez está a serviço dos partidos de esquerda. Esta tem sido a constatação do povo brasileiro diante dos inúmeros pedidos de liminares e outras medidas judiciais com o intuito de tornar ingovernável este grande Brasil aparelhado ideologicamente. A não percepção pela esquerda calhorda e da mídia tradicional, que sempre sugou as tetas das verbas públicas, de que o governo federal não é mais comunista incomoda. Tanto é assim que transformou o STF em polícia, carceragem, julgador e carrasco por conta da defesa desta mesma mídia e grupo esquerdista com o “inquérito das fake News”. Não contentes em libertar o maior ladrão de recursos público e chefe de quadrilha com o fim da prisão em segunda instância, quase rasgou mais outra página Constituição para reeleger envolvidos em corrupção e gastadores de recursos públicos que estão na presidência das casas do Congresso.

Ainda, por exigências de partidos políticos o governo teve de apresentar em 72 horas programa de vacinação e também e 48hs de como será realizado, como se o STF fará diferença no procedimento que o Governo já realiza por décadas e anualmente com a vacinação pela gripe H1N1. Uma forma de apressar decisões sem mesmo se ter uma única vacina já devidamente analisada pela Anvisa.

A pressão feita pela mídia e principalmente pelo governador Dória que pensa mais em se candidatar a presidente do que realmente salvar vidas como alega, não consegue convencer a Anvisa a aceitar a liberação da vacina do laboratório que tem parceria com o Butantan. Além de querer obrigar a vacina Coronavac aos paulistas, em nenhum momento citou que o Estado de São Paulo será o responsável caso haja efeitos colaterais ou adversos resultantes da vacina. Nisto é visto a irresponsabilidade de um governador e também dos partidos políticos que em nenhum momento questionaram no STF de quem seria a responsabilidade dolosa de uma vacina sem os devidos testes de comprovação científica e de eficácia. Estaria este governador tentando impingir ao governo federal esta responsabilidade e por último ao presidente Bolsonaro por genocida? O STF não poderia atribuir ao governo federal, pois eles mesmos deram aval a ações de governadores e prefeitos.

Estes mesmos políticos e juristas é que provocaram o recrudescimento da contaminação das pessoas quando liberaram as campanhas eleitorais. Estes relaxaram as medidas e apaziguaram a imprensa da morte para que auferissem o acesso a mais de R$ 2 bilhões fundo eleitoral. Os cuidados com a pandemia foram nas seções eleitorais, mas quem fiscalizou os comícios, a reuniões partidárias e de cabos eleitorais? Tudo foi programado para confundir a população e agora o povo não mais aceita ficar confinado demonstrando que a economia poderia ter funcionado com regramentos e cuidados que hoje estão sendo feitos. De nada valeu a experiência recente vivida pelos países europeus, por que um governador que brilhar feito uma rainha purpurinada.

Ainda não há nenhuma vacina comprovadamente eficaz, mas para os políticos e o STF o importante é ter um plano de vacinação e a vontade de forçar a população a uma vacinação compulsória por algo que nem mesmo os chineses estão a produzir estão testando em sua população.

Se um plano de vacinação foi implementado em 72 horas vamos esperar de dois a três meses por uma provável vacina. Uma insensatez e disputa de poderes que atrapalha quem realmente quer trabalhar pelo povo.

Difícil saber por quanto tempo o governo Bolsonaro assistirá pacificamente esta tempestade de asneiras e entraves ridículos que estão sendo feitos sobre a pandemia.

OMAR LUZ

Diretor e fundador do Jornal Momento. Semanalmente publica artigos para as categorias "Editorial" e "Boca do Balão".