POLICIAL

Operação da Polícia Civil cumpre mandados no Litoral

A Polícia Civil (PC) deflagrou na última quinta-feira (1), uma Operação visando combater um grupo criminoso responsável pelos crimes de estelionato, falsas comunicações de crime (de roubos de veículos), associação criminosa, receptações e adulteração de sinais identificadores. O trabalho contou com os agentes da PC, por meio da Delegacia Especializada na Repressão aos Delitos de Roubos de Veículos (DRV) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), com o apoio da Corregedoria-Geral do Departamento de Trânsito (Detran).

Foram cumpridos quatro mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão. As ações foram realizadas em Imbé, Palmares do Sul (balneário Quintão), Porto Alegre e Sapiranga. Ao todo, forma presas seis pessoas, incluindo um despachante que fazia parte do esquema que abrangia falso roubo e fraude, além de cinco ladrões de carro. Dezenas de placas e documentos veiculares sem procedência foram apreendidos, bem como arma de fogo e munições.

INVESTIGAÇÕES

As investigações tiveram início há cerca de três meses, quando policiais prenderam um homem no bairro Mont’Serrat, em Porto Alegre, que estava na posse de dois veículos (um BMW X5, avaliado em R$ 269 mil; e um GM Trailblazer, avaliado em R$ 226 mil), ambos em alerta de falsas comunicações de roubo/furto e já clonados – portando placas de outros veículos com características idênticas. Os veículos foram encontrados no condomínio onde o homem reside, localizado na rua Fabrício Pillar, na capital. Além desses dois carros, o preso também estava na posse de um terceiro veículo, uma caminhoneta Nissan Frontier, avaliada em R$ 184 mil.

A partir dessa prisão, a Polícia intensificou as investigações, descobrindo o esquema criminoso que cooptava proprietários de veículos de luxo e os orientava a registrarem falsas comunicações de roubos desses carros. Após o registro, o investigado executava a clonagem e escondia esses veículos em sua residência, já portando placas Mercosul falsificadas, encomendadas de um despachante da capital, também alvo de mandado judicial de busca e apreensão, até que o ‘laranja’ recebesse o prêmio/benefício da seguradora, incorrendo em delitos de falsa comunicação de crime, estelionato, associação criminosa, adulteração de sinais identificadores e receptação.

Um segundo inquérito policial também investiga crimes similares. Os inquéritos policiais instaurados, em desfavor dos alvos investigados, apuram delitos de: associação criminosa, receptação, adulteração de sinais identificadores e estelionato.

FOTO: PC