DIA DE “PROFIS”

A referência a data de comemoração da atividade de professor, educador ou mestre remete ao Imperador Dom Pedro I que em 15 de outubro de 1827 criou a Lei Imperial sobre o Ensino Elementar no Brasil, a então Escola de Primeiras Letras. A partir disto todas as cidades da época deveriam ter escolas de Primeiro Grau tendo professores assalariados e com um currículo de disciplinas a serem seguidas. A comemoração, no entanto, somente surgiu em São Paulo no ano de 1947 da iniciativa de quatro professores paulistas que promoveram um evento público para celebrar o dia e planejar o próximo ano letivo. Somente em 14 de outubro de 1963, através do Decreto Federal nº 52.682/63 como Feriado Escolar, onde consta no Art.3º: “Para comemorar condignamente o dia do professor, aos estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias”.

Ao longo dos anos a profissão de professor sempre foi respeitada e alinhada a grandes mestres da Educação que criaram métodos e meios de serem levados os conhecimentos aos seus alunos. A partir do advento da esquerda no país pensadores da Educação como Piaget, Vigotsky, Rogers e outros foram sendo desconsiderados e a educação rumou para o Marxismo e Gramcismo que existe no desmonte da educação com a metodologia de Paulo Freire. Aliás, este tornou-se o Patrono da Educação Brasileira por decreto da presidentA Dilma numa clara alusão a metodologista de segregação. Com isto até a meritocracia dos professores foi abalada, bem como o desrespeito por parte do aluno que passou a ver o professor como um algoz e vimos situações perturbadoras de professoras espancadas.

Este dia do Professor deveria ser para como prescreve o Art. 3 do Decreto Federal de 1963, “Para comemorar condignamente o dia do professor, aos estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias”.

Infelizmente vemos nossas faculdades se tornando bunker de esquerdistas e de consumo de substâncias entorpecentes. Vemos nossas escolas serem assediadas pelo tráfico e liberalidade sexual, incluindo o ensino sexista a menores. A função de professor foi desprestigiada por décadas e passou a ser massa de manobra de sindicatos e da esquerda comunista. Aquele ensino focado no conhecimento e desenvolvimento integral do aluno deu lugar a uma baderna educacional.

Mas nem tudo é terra arrasada, precisa os professores tomarem a devida consciência de sua importância na sociedade e voltar a conquista o orgulho da profissão, de ver seus alunos atingirem metas e vencerem na vida a partir dos conhecimentos a ele proporcionados. Professores e professoras assim devem ser reconhecidos na sua importante missão, e não buscarem ser afáveis se tornando, “tias”, “tios”, prof e agora com a ignorância seguida por alguns da linguagem neutra “profis”.

Os jovens serão o reflexo dos adultos onde se espelham e admiram pela forma e conduta com que os auxiliam no aprendizado. O que hoje lembramos dos nossos alfabetizadores, muitas crianças e jovens nem os lembrarão no futuro, pois deixaram de ser importantes nas suas vidas para serem apenas “profis” e nem sequer lembrarem seus nomes.

Que o dia do Professor seja de reflexão desta importante tarefa na sociedade, pois são a segunda família dos jovens e está já está ficando corrompida e os fazendo perder a referência de exemplos de vida.